Um decreto do governo federal tem causado apreensão entre famílias de crianças com deficiência e instituições especializadas, como as APAEs e a APS Down, em todo o país. A medida determina que, a partir de janeiro de 2026, o atendimento a alunos com deficiência seja feito prioritariamente em escolas regulares, restringindo o funcionamento das instituições especializadas a casos excepcionais e mediante convênios com o poder público.
Na prática, a mudança pode reduzir os repasses de recursos federais e comprometer o trabalho das escolas especiais, que atualmente oferecem acompanhamento integral e individualizado a crianças e adolescentes.
Segundo Idalina Marques, diretora pedagógica da APS Down, ainda não há clareza sobre como será feita a manutenção dessas instituições. “O governo diz que haverá profissionais especializados nas escolas regulares, mas estamos falando de cursos de 48 horas. Isso não é formação em educação especial”, alertou.
								
															
								




