Sesa confirma morte de bebê por coqueluche, em Londrina

WhatsApp
Facebook
LinkedIn

A morte do bebê londrinense, de apenas seis meses, por coqueluche foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde na tarde desta quinta-feira. Segundo a nota distribuída pela Sesa, o Ministério da Saúde já foi notificado sobre o caso. A Secretaria informou ainda que investiga uma segunda morte pela doença em um bebê de três meses, residente em Irati.Entre 2013 e 2023, foram confirmados 2.402 casos de coqueluche no Paraná, segundo os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).


Para tentar ampliar a cobertura vacinal contra a coqueluche e outras doenças, principalmente entre as crianças e adolescentes, a Secretaria anunciou a criação de uma força-tarefa nos últimos dias, com apoio dos Municipios, para aplicar os imunizantes contra a Influenza, a Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.


Além da coqueluche, a Pentavalente previne contra a difteria, tétano, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida. Já a DTP (contra difteria, tétano e coqueluche, deve ser administrada, como reforço, aos 15 meses e aos quatro anos.


Outra forma de prevenção contra a coqueluche é a vacinação durante a gravidez, já que existe a transferência de anticorpos da mãe, o que auxilia na proteção do bebê. Segundo a Sesa, a dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser aplicada até 45 dias após o nascimento do bebê.


Por Marcos Garrido

Foto:Geraldo Bubniak/AEN
(Com informações da Sesa)

Receba as notícias direto no seu Whats!

Expediente